Técnica pode ser utilizada como auxiliar em diversos tratamentos, desde flacidez de pele, redução de celulite até crises de rinite, dores de garganta, inflamações e dores agudas e crônicas
Os benefícios da aplicação da mistura de gás ozônio com oxigênio medicinal — em geral, em uma proporção de 95% de oxigênio e 5% de ozônio —, que caracteriza a ozonioterapia, se dão pela sua ação benéfica quando administradas no organismo. Quem explica melhor é a própria especialista, que também é mestre em biotecnologia:
— O ozônio é um potente oxidante, e é aí que entra em um paradoxo, pois, teoricamente, um oxidante seria prejudicial à nossa saúde. Esta lógica está correta, mas é justamente por ser um oxidante, que, em baixas concentrações, não prejudiciais à saúde, ou seja, na dose correta aplicada no local correto, ele consegue ativar mecanismos de defesa em nosso organismo, “acordando” o sistema imune, recrutando células pró-inflamatórias, ativando o potencial de resposta do nosso organismo.
Enquanto que na maioria dos procedimentos de finalidade estética a aplicação é feita por via direta, através de uma agulha fina no local, o uso terapêutico normalmente ocorre por outras vias, como a insuflação retal (através de uma sonda) e a auricular, através de um dispositivo projetado especialmente para a técnica.
Anaméli, no entanto, ressalta que o tratamento é coadjuvante e preventivo para situações em que as evidências científicas confirmam os benefícios, não devendo jamais substituir um tratamento convencional:
— Por exemplo, se uma pessoa apresenta uma condição de doença metabólica crônica, como diabetes, ela provavelmente irá conviver com ela para o resto da vida. Há toda uma regulação quanto a alimentação, além da medicação, e ela jamais deve deixar de fazer esse tratamento convencional. A ozonioterapia, no entanto, ajuda a colocar o organismo em ordem, fazendo melhorar a oxigenação tecidual, acelerar o metabolismo, fatores que vão colaborar para a obtenção de resultados melhores com o tratamento convencional. Há indicações que necessitam de liberação médica, ou mesmo da aplicação por um médico capacitado na técnica, e é preciso respeitar os limites de atuação.
Estudos sobre os benefícios da ozonioterapia como terapia complementar já foram e seguem sendo realizados contemplando mais de 250 doenças. Países como a Alemanha, por exemplo, realizam mais de 7 milhões de procedimentos por ano. No entanto, muita confusão ainda existe sobre a técnica, principalmente por conta de alegados fins milagrosos que ela ofereceria, que são mentirosos. Parte dessa desinformação, que fez aumentar a desconfiança em torno da ozonioterapia, se deu durante os primeiros meses da pandemia de covid-19. Mais especificamente quando foi sugerido publicamente em 2020 a utilização em massa de aplicações retais de ozônio.
— Não há ainda um estudo que demonstre a comprovação científica necessária da eficácia contra a covid-19, porém há diversas pesquisas sendo realizadas e os resultados se mostram promissores para uma possível utilização no futuro. Já é bem consagrada e comprovada cientificamente a administração da ozonioterapia no aumento do número de células imunológicas, melhorando a resposta do organismo a qualquer tipo de infecção em sua diferentes fases: ajuda a reduzir a replicação viral, fúngica ou bacteriana (primeira); depois atua no aumento das células imunes, que combatem o micro-organismo (segunda), e, finalmente, na fase de inflamação, reduzindo o processo inflamatório, oxigenando as células e melhorando a função dos órgãos afetados — ressalta Anaméli Lipreri.
Fonte:Gauchazh
I’d like to thank you for the efforts you’ve put in penning this site. I really hope to check out the same high-grade content from you later on as well. In fact, your creative writing abilities has inspired me to get my own website now 😉